O que é a hipertensão arterial sistêmica?
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3/16/20251 min read


A hipertensão arterial sistêmica é a elevação da pressão sistólica (máxima) para valores iguais ou superiores a 140 mmHg e/ou da pressão diastólica (mínima) para valores iguais ou superiores a 90 mmHg.
Entre a pressão ideal e a hipertensão, existe um intervalo que também merece atenção. No Brasil, seguimos as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, com atualizações realizadas em 2020 e 2023. Nessas diretrizes, são definidos os conceitos de pressão normal e pressão ideal, permitindo uma avaliação individualizada para determinar a melhor conduta para cada paciente.
Em 2024, foi lançada a diretriz europeia (ESC), que apresenta novos parâmetros e terminologias, diferentes das adotadas no Brasil e nos Estados Unidos (ACC e AHA). Essas mudanças rapidamente se espalharam pelas mídias sociais, gerando muitas dúvidas. No entanto, fiquem tranquilos: nos consultórios, os profissionais de saúde sempre priorizam o que é melhor para cada paciente.
A pressão arterial varia ao longo do dia e de acordo com a atividade realizada. Portanto, não espere que seus valores sejam sempre os mesmos em todas as medições.
A hipertensão pode estar relacionada a fatores como biotipo, herança genética, idade, peso, nível de atividade física e até características da personalidade.
Existem pacientes sintomáticos e assintomáticos.
Ou seja, há aqueles que percebem que sua pressão está elevada e aqueles que desconhecem sua condição.
Os que percebem geralmente procuram atendimento mais cedo e, assim, conseguem se proteger das lesões que podem ocorrer em diversos órgãos-alvo.
Você sabe o que são órgãos-alvo?
São órgãos que podem ser prejudicados pela hipertensão, como cérebro, olhos, coração, rins, entre outros.
Estudos científicos comprovam que a exposição prolongada a níveis elevados de pressão arterial inevitavelmente causa danos ao organismo ao longo dos meses ou anos.